segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A propósito:


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

MercS - Economia Solidária: Justificativa

MERCADO DE SERVIÇOS – MercS




Para quem não tem dinheiro, a opção
pode ser a Solidariedade organizada.

Justificativa

A história da acumulação da riqueza de toda a nossa civilização desde o início tem sido também uma história de perda do controle social sobre a própria força de trabalho por parte das pessoas simples.
Quando a consciência humana em vários momentos diferentes foi colocada finalmente diante dessa realidade em que se encontrava, provocou o surgimento dos mais elevados, mais bonitos e mais comoventes movimentos de ascensão do espírito. Teria sido assim com a ascensão do cristianismo, com a revolução burguesa, com a opção pela social-democracia.
A tarefa do conhecimento e da criatividade em épocas remotas, como agora tem sido a de descobrir onde as relações de produção subreptíceamente nos submeteram a novas formas de manipulação e de que modo poderíamos mais uma vez sair em busca da liberdade.
Atualmente percebemos que, curiosamente, o surgimento do dinheiro que criativamente permitiu quebrar as relações de servidão inviabilizando o feudo medieval, é hoje com o monetarismo uma forma atraente, qual uma sereia mitológica, de submeter e drenar não somente as energias vivas, mas inclusive os sonhos de indivíduos e nações.
Não desejamos que apressadamente passemos a negar o monetarismo com seu poder globalizante sua força geradora de emprego e ao mesmo tempo instituidor do conforto e da qualidade de vida modernos.
Mas, ao mesmo tempo em que o monetarismo é um formidável arregimentador de indivíduos, trabalhadores e consumidores; ocasionam também a perpetuação da massa de desempregados, carentes, desejosos de serem incluídos e aproveitados pelo sistema. A concentração da renda a nível regional e global leva a uma constante e insidiosa expansão das massas carentes e do desemprego; não somente da pobreza, mas pior ainda, da miséria. Uma revolta instalada no âmago dos excluídos fomenta o tresloucado gesto, a maquinação do crime o surgimento da violência.
Necessitaríamos novamente sair em busca da liberdade?
Aos desempregados: Poderiam trabalhar e serem úteis, sem terem “emprego”? Como poderiam se ocupar? O que poderiam ganhar em troca, que não fosse dinheiro? A resposta paradoxal poderia ser: Voltar ao “escambo” da troca de serviços. Não desordenadamente, mas agora em novos “feudos” onde mais uma vez não circularia dinheiro. Um Mercado de serviços, cada uma com sua “Praça de Serviços”. Uma nova modalidade de economia informal, mas organizada em sociedades civis sem fins lucrativos: “O Mercado de troca de Serviços”. Franklin D.S:. – PE – 07/07/2000.

domingo, 19 de outubro de 2008

MercS no Wikipedia

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O MercS vídeo 01

MERCADO DE SERVIÇOS – MercS Visão Econômica

MERCADO DE SERVIÇOS – MercS



Estratégia para FORMULAÇÃO DO MERCADO DE SERVIÇOS - MercS, como solução criativa para o desemprego (e conseqüente esvaziamento da violência urbana).

Público alvo:
Implantação dentro do grupo de adultos desempregados reunidos como atividade de terapia ocupacional com reuniões semanais na programação de cada PSF (Programa de Saúde da Família). Implantação possível também, dentro das atividades seculares das congregações religiosas, Associações de lideranças comunitárias etc.

Abordagens:
A) Visão econômica.
B) Visão sócio-política.
C) Visão jurídica.

Visão econômica:
01. O que é mercado?
02. O que é empresa?
03. O que é estado (governo)?
04. O que é “bancar o jogo” ?
05. O que é inflação?
06. O que são fatores da produção?
07. O que são setores da produção?
08. O que são os tipos de produtos?
09. O que é Lei da oferta e procura?
10. O que é mercado de concorrência perfeita (Adam Smith)?
11. O que é mercadoria, troca, monetarismo, escambo ?
12. O que é política monetária e política fiscal?
13. O que é nível de investimento por cada emprego gerado?
14. O que é qualificação profissional ?
15. O que é o “MERCADO DE SERVIÇOS - MercS”?
15.1 O que é mutirão?
15.2 O que é NTS – Nota de Troca de Serviços?
15.3 Como escriturar o LIVRO DE TROCA DE SERVIÇOS?
16. O que é a “PRAÇA DE SERVIÇOS” do MercS?
17. O que é diversidade de serviços do MercS?

07/07/2000 – Franklin D. Silva - implantação do (PSF Ministério da Saúde) de Bela Vista

Visão econômica:

01. O que é mercado?

Em ciência econômica quando dizemos mercado não estamos querendo dizer “mercado municipal onde se compra cereais, frutas e verduras”, nem também estamos querendo dizer “supermercado”, espécie de loja onde abastecemos de comida a nossa casa; isto é: não estamos falando de um local físico, seja um prédio ou um pátio. Então, do que estamos falando? Trata-se de uma realidade que existe espalhada em uma cidade ou em um grupo populacional, mas que é o somatório de tudo que está para se vender e não somente isto, mas o somatório também de tudo que estão querendo comprar. Qualquer mercado tem pois dois lados: o dos vendedores e o dos compradores. Podemos ainda falar de mercados por tipos de mercadorias ou de atividades. Exemplo: mercado de discos musicais, mercado de informática, mercado da cana-de-açúcar, mercado financeiro, mercado de empregos. Tudo o que está para vender, entendendo-se que deve ser trocado por dinheiro pode ser chamado de “mercadoria”. Por exemplo bens, trabalho, empréstimos etc.

02. O que é empresa?

Assim como falamos de mercado, também podemos entender “empresa” de duas formas: pode ser um local físico como uma fábrica ou uma loja e pode ser também a “atividade de produzir e vender” uma determinada mercadoria ou serviço, mesmo que seja o somatório de várias firmas de um mesmo ramo. Exemplo: atividade empresarial do ramo de cerveja.
De uma forma específica, empresa/firma é uma forma de juntar várias pessoas trabalhando com um mesmo objetivo de produção, dirigidas por seus donos onde o trabalho é feito pelos empregados que recebem salário e aí sendo conhecidas por seu nome. Exemplo: Usina de Açúcar Fantasia, Fábrica da Coca-Cola , Lojas de Roupas Bonitas, etc. O objetivo final de cada empresa é obter o “lucro”, isto é, um ganho em dinheiro. Sempre que um grupo de pessoas se reúne para fazer uma determinada coisa, está havendo então um empreendimento. Temos uma “Empresa” quando juntamos: capital (dinheiro), trabalho (mão-de-obra), matéria prima (recursos naturais), tecnologia (conhecimento sobre como fazer), existência legal (documentação).

03. O que é Estado (Governo)?

As pessoas com suas famílias e as empresas onde trabalham ocupam sempre um território (uma porção de terras), que passam a ter que viver em conjunto, de forma pública. Através da política organizam o governo dos seus interesses públicos. Então reunidos: pessoas, território e governo, constituem o “Estado”. Numa visão econômica sobre o Estado, duas coisas merecem atenção: 1. O estado cobra imposto (dinheiro); 2. O estado é quem imprime a moeda (dinheiro). Decidindo de quem vai cobrar o imposto e de que forma vai gastar esse dinheiro influencia a vida de todas as pessoas (isso é a política fiscal). Decidindo também que quantidade de dinheiro vai imprimir e quanto de juros vai cobrar ou pagar sempre que houver empréstimos; influencia também a vida de todas as pessoas (é a política monetária). A política fiscal e a política monetária são “bancadas” pelo Estado.

04. O que é “Bancar o jogo”?

Vamos agora imaginar o que acontece numa mesa de jogadores. Digamos que em torno da mesa existam sete jogadores cada um com R$100,00, então ao todo existe na mesa R$700,00. Por maior que seja o tempo que esses jogadores se dediquem em ficar ali, o dinheiro apenas vai mudar de dono, pois alguém vai ganhar e alguém vai perder; mas no total não haverá aumento de riqueza pois o total existente será sempre R$700,00. Poderá existir nesse mesmo jogo uma pessoa que sempre vai cobrar uma taxa em cada rodada pelo uso da mesa, das cadeiras, do baralho, da sala etc. Essa pessoa é a dono do jogo e em cada rodada ela sempre ganha um pouco e o importante é que nunca vai perder. Os jogadores, ora perdem, ora ganham enquanto que, quem “banca o jogo” vai ganhar sempre em todas as rodadas.
Devemos observar que na economia existem atividades que são produtivas pois criam aumento da riqueza e existem atividades que são especulativas que não criam aumento da riqueza e funcionam como um jogo fazendo apenas com que a riqueza mude de dono (exemplos: a bolsa de ações, inflação, gastos de governo, incentivos, etc).

05. O que é inflação?

Inflação é aumento de preço. Mas, porque os preços aumentam? Para tentar responder, vamos imaginar uma situação bem simples. Imagine um país em que só existem 4 pessoas e que toda a produção seja somente de 4 bananas e que cada habitante possua somente R$ 1,00 (um real) de moeda. A conclusão é: cada banana custa um real e cada pessoa vai poder comprar uma banana. Agora imagine que a pessoa que está “bancando o jogo” aumente a quantidade de moeda de 4 reais para 8 reais, sem aumentar a quantidade de bananas. A conclusão é: cada banana aumenta de preço passando a custar 2 reais. Em resumo: Antes existiam 4 reais para 4 bananas, agora passa a existir 8 reais para as mesmas 4 bananas. Isto porque aumentou a quantidade de moeda sem ter aumentado a quantidade de riqueza produzida. É necessário esclarecer que, quem está “bancando do jogo” é que faz o aumento da quantidade de moeda. Esses “bancadores do jogo” são o governo e os bancos.

06. O que são “fatores de produção”?

Para produzir mercadorias e serviços são necessárias somente 3 coisas principais e 2 secundárias.
As 3 principais são os Fatores de Produção:
1. Capital (dinheiro)
2. Mão-de-Obra (trabalho)
3. Recursos Naturais (matéria prima)
As 2 secundárias são:
4. Tecnologia (saber como fazer os produtos)
5. Forma legal (documentação)

07. O que são “setores da produção” ?

Há pessoas que trabalham na agricultura, outras, em fábricas, no comércio, etc. Todas as pessoas que trabalham podem ser localizadas em 3 áreas ou setores:
1. Setor primário.....................(agricultura e mineração)
2. Setor secundário..................(indústria: cria produtos)
3. Setor terciário......................(Serviços: repassa produtos
“tudo o que se vende e/ou que não é material”)

08. O que são tipos de produtos ou bens?

Compramos mercadorias ou serviços, para usar. Se vamos destinar para proveito pessoal estamos usando como “bem de consumo”. Se vamos destinar para uso no trabalho, dizemos que é um “bem de produção”.
Em resumo: Tipos de produtos:
1. Bens de consumo.
2. Bens de produção (ou meios de produção).

09. O que é lei da oferta e procura?

Há pessoas que vendem produtos que todo mundo quer comprar. Já existem pessoas menos afortunadas que vendem produtos que quase ninguém quer comprar. Por que será que isso acontece? Antes de responder, vamos aprender a fazer um gráfico. Isto é, vamos aprender a contar números de duas maneiras. Imagine um saco pequeno com 10 moedas dentro. Na primeira maneira de contar dizemos que é um “saquinho de 10 moedas”.
Fig 1


Agora podemos retirar as moedas e coloca-las em fila e aí dizemos que é uma “fila alinhada de 10 moedas” assim:
Fig 2


A vantagem da fila é que podemos ver a posição que ocupa qualquer moeda. Por exemplo a posição da moeda “6” etc.

Podemos usar a fila ou linha para contar qualquer coisa como moeda, produtos, preços, mercadorias etc. Assim: fig 3 e 4
(moeda,preço)


(produtos, mercadorias)


Podemos desenhar a fila ou linha deitada ou em pé, isto na horizontal ou na vertical. Tanto faz, assim: fig 5
(produtos, mercadorias)



Num país que tivesse uma produção de 4 bananas cada uma ao preço de 2 reais, o gráfico seria assim: fig 6


Em todo mercado existem os vendedores e os compradores. Vamos inicialmente fazer o gráfico que mostra a posição dos compradores (isto é: o gráfico da procura por mercadorias). Se o preço estiver muito alto quase ninguém vai querer comprar, já se estiver muito baixo, vai ser “uma correria”, “um queima”...

Em resumo: quando o preço é alto se compra uma quantidade pequena e quando é baixo, se compra uma quantidade grande. Eis o gráfico: fig 7













Exemplificando com o produto feijão, o gráfico acima daria a seguinte tabela :
Mercado de feijão
(compradores)
Preço R$Kgrs de Feijão
1 ...
2 11
3 7
4 5
5 3
6 2
7 1
8 0.5
9 0.3
10 ...

Vamos a seguir fazer o gráfico que mostra a posição dos vendedores (isto é: o gráfico da oferta de mercadorias).
Se o preço estiver muito baixo os vendedores vão guardar (estocar) as mercadorias, pois não sentirão vontade de vende-las. Mas, quando o preço estiver alto vão se interessar em vender a maior quantidade possível. Em resumo: os interesses dos vendedores acontecem ao contrário dos interesses dos compradores. Eis o gráfico do interesse em vender (de oferta): fig 8












Exemplificando com o produto feijão, o gráfico acima daria a seguinte tabela :
Mercado de feijão
(vendedores)
Preço R$Kgrs de Feijão
1 ...
2 2
3 3
4 4
5 6
6 8
7 11
8 ...
9 ...
10 ...

Vamos agora cruzar o gráfico dos compradores com os dos vendedores e ver o que acontece.
No ponto onde os 2 gráficos se tocarem poderemos ver os preços e quantidades de mercadoria que interessarão de forma igual a ambos, compradores e vendedores. Este ponto é chamado de ponto de equilíbrio (PE) entre oferta e procura. Eis a combinação de gráficos: fig 9



10. O que é mercado de concorrência perfeita (Adam Smith)?
Com o passar dos anos, desde o surgimento do capitalismo, o mercado de concorrência perfeita tem mudado muito, isso nos últimos 400 anos. Mas, é importante entender o que ele significa.
Então vamos tentar responder à pergunta: “o que é concorrência perfeita?”.
Toda vez que o Dr. Adam Smith voltava seus olhos para ver a enorme quantidade de pessoas, que todo dia estavam vendendo e comprando, fosse em um ou em vários países ele ficava maravilhado sobre como tudo funcionava de forma automática, como tudo se encaixava, tudo dava certo, como se houvesse uma “mão invisível” cuidando de tudo. Isso tem sido possível porque no mercado está existindo um número muito grande de vendedores e de compradores que sofrem a influência da “lei da oferta e procura”. E todos os vendedores estão concorrendo entre si para ver quem vende mais. Portanto se alguém começa a praticar um preço mais alto que o do “ponto de equilíbrio (P.E.)”, os compradores rejeitam esses produtos a esse preço, preferindo os outros que estão no ponto de equilíbrio. Forçando, pois, os vendedores de preço alto a baixar ou serem excluídos do mercado. Diz-se então que a concorrência é boa, porque obriga a todos um comportamento em busca de um mais baixo custo de produção e uma melhor qualidade de produto. Isto é: em busca de maior eficiência.

11. O que é mercadoria, troca, escambo, monetarismo?
Se um agricultor colher em um ano 400 Kgrs. de feijão, ele vai usar uns 100 Kgrs. para a alimentação de sua família e vai ter um excedente de 300 Kgrs. que certamente vai levar ao mercado para vender.
Diz-se que:
(a) . 100 Kgrs. desse feijão tem “valor de uso”.
(b) . 300 Kgrs. desse feijão tem “valor de troca”.
(c) . 400 Kgrs. é o total produzido.
Tudo que tem valor de troca seja feijão, mão-de-obra ou serviço é chamado de “Mercadoria”. Nas sociedades antigas quem tinha excedente, por exemplo, de feijão, procurava outras pessoas com outros tipos de excedente, por exemplo, carne ou leite para fazer trocas. Naquele tempo em que não havia dinheiro as trocas eram de “mercadoria por mercadoria” e a esse tipo chamamos de “escambo”. Quando as trocas passam a ser de mercadoria por dinheiro, o próprio dinheiro ganha características de mercadoria. É a presença cada vez maior da mercadoria chamada dinheiro, que vai influenciar o nosso modo de vida. Aí temos o monetarismo. Com o monetarismo o estado e os bancos passam a bancar o jogo da economia.

12. O que é política monetária e política fiscal?

Todas as pessoas sejam indivíduos ou empresas, guardam o dinheiro em banco. A qualquer momento que necessita do dinheiro vão fazer o saque e o banco devolve o dinheiro ou parte do que estava guardado. Ocorre que sempre que algumas pessoas estão retirando o dinheiro, outras estão colocando. Isto faz com que, de todo o dinheiro que está no banco ele só tenha que devolver uma pequena parte, isto porque nunca acontece de todos os depositantes irem juntos de uma só vez retirar o dinheiro. Dessa forma enquanto o dono não vem pegar, o banco usa o dinheiro que está lá para emprestar, recebendo juros em troca. Dessa forma o banco está provocando um aumento da quantidade de moeda que está disponível. O dinheiro guardado está disponível para o seu dono, e esse mesmo dinheiro também está disponível para quem tomar o empréstimo. É como se o banco duplicasse a quantidade de moeda disponível. Assim como os bancos aumentam artificialmente a quantidade de moeda circulante, o Estado também faz isso, pois sendo o responsável pela “Casa da Moeda” órgão de governo que imprime o dinheiro, finda por decidir (bancar) qual a quantidade de moeda circulante que deve haver no país. Como também vai decidir qual a taxa de juros e a taxa de câmbio (isto é, quanto vale cada real em dólar), executa pois com tudo isso a “Política Monetária”.

Já a política fiscal, diz respeito a maneira como o governo vai arrecadar os impostos e taxas e principalmente, de que forma vai gastar essa receita. Antes mesmo de interessar como vai gastar é importante ver quanto o governo vai gastar, isso porque é muito comum o governo sempre gastar mais do que recebe. É gastando mais do que recebe que o governo vai influir para o bem ou para o mal. Se o governo gastar somente um pouco mais do que recebe isso é bom, porque está estimulando a economia uma vez que está gerando mais renda, seja em pagamento de mão-de-obra, seja em pagamento de obras. Mas, se o governo exagerar e começar a gastar muito mais do que recebe, vai acabar contribuindo para a inflação. Dessa forma gerando um déficit público muito alto e tendo que pagar muitos juros, termina por aumentar a quantidade de moeda circulante. Assim é a “Política fiscal”.

Dessa forma com a política fiscal e a política monetária, gera-se inflação que vai empobrecer a população, pois desvaloriza o dinheiro que cada pessoa tem no bolso. Quando o governo começa pagar muitos juros deixa de gastar e termina por pagar pouca mão-de-obra, ficando mais difícil a criação de novos empregos.

Mas, dependendo como a política fiscal e a monetária, sejam feitas de forma diferente, pode vir a contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população, ou para o crescimento e desenvolvimento das atividades produtivas resultando em melhores condições para as pessoas.

De qualquer forma verifica-se que nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a política monetária e a política fiscal, nunca consegue atender a tudo o que seria ideal. Fica sempre uma grande parcela da população que não alcança uma boa qualidade de vida, que não consegue emprego, que não consegue sair do estado de pobreza em que se encontra.

13. O que é nível de investimento por cada emprego gerado?

Se o Estado usando a política monetária e fiscal não consegue criar empregos suficientes, resta então esperar pelas empresas privadas. E aí surge outro tipo de dificuldade: não existe acúmulo de capital suficiente para investir em novas empresas em quantidade suficiente. Outra dificuldade: na medida em que as empresas são modernas, com tecnologias avançadas, passam a requerer maior quantidade de capital. Outra dificuldade: o capital busca o lucro, não tendo preocupações sociais de criar empregos, logo vão se instalar, justamente onde já existem muitas empresas (paises ricos), porque assim vão lucrar muito mais.
Devido a tecnologia avançada, mesmo as empresas que são criadas geram poucos empregos, porque como as máquinas são muito caras, é necessário um nível de investimento muito alto para cada emprego. Por exemplo: para se criar um emprego de motorista profissional, é necessário capital em quantidade suficiente para se comprar um ônibus ou uma carreta, e isso é muito dinheiro. Para se criar um emprego em engarrafadora de bebida, é necessário a compra de uma máquina automática caríssima, onde a garrafa entra de um lado vazia e já sai do outro lado cheia, arrolhada, rotulada, pronta para ir ao revendedor. Assim, qualquer indústria hoje requer investimentos altos e gera somente alguns empregos.

Conclusão:1. Existe uma falta de dinheiro para criar novas empresas na quantidade desejada.
2. Cada vez mais o trabalhador deve aprender bem sua profissão, para saber lidar com tecnologia moderna.
14. O que é qualificação profissional?

De tudo o que temos falado, a qualificação profissional é a mais antiga. Na idade média existiam os “artesãos”. Atualmente existem os “técnicos”. E hoje encontramos técnicos em tudo: em construção, em eletricidade, em agricultura, na criação de animais, na produção de alimentos, em mecânica, etc. etc., há também professores para ensinar tudo e que seja necessário aprender. Agora há também muitas pessoas despreparadas para fazer um trabalho bem feito, são os curiosos que se metem a fazer as coisas de “oitiva”.

Existem populações que tem história de saber fazer a coisas bem feitas, e conseguem aproveitar bem os recursos naturais de que dispõem. Produzem uma variedade grande de coisas úteis e valiosas.

Já existem outras populações, que mesmo vivendo em ambiente que dispõem de bastantes recursos naturais, não sabem, nem aprenderam com seus pais e avós como explorar de forma produtiva aos meios que possuem. Permanecem com pouca capacidade criativa, e produzem somente poucas coisas, que mal dá para si e sua família, e pouco sobra para ir trocar no mercado. Permanecem pobres em meio à riqueza.

Buscar a qualificação profissional é estar sempre aprendendo mais como exercer melhor a própria profissão. É também descobrir novas formas de fazer coisas novas, úteis e valiosas.

Os trabalhadores que querem melhorar cada vez mais devem estar sempre em contato com cursos e professores que se dediquem a ensinar como fazer os produtos.

15. O que é o “MERCADO DE SERVIÇOS – MercS”

É uma proposta para se iniciar uma experiência sócio-econômica, buscando a possibilidades de que um grupo de pessoas que não estão conseguindo emprego, por isso mesmo chamados de desempregados, possam trabalhar para seus iguais (os desempregados), em vez de trabalharem para um patrão. Se trabalhassem para um patrão receberiam dinheiro como pagamento. Trabalhando um para o outro, em um grupo de desempregados, não poderiam receber dinheiro, já que este não existe, fariam então uma troca de serviços sob a forma de escambo. Para facilitar essa troca, seria criada uma empresa sem fins lucrativos (com registros legais), que reuniria os interessados em fazer troca de serviços. Essa empresa chamar-se-ia “MercS-PE 0001Cabo – Mercado de Serviços Estado de Pernambuco empresa 0001 Cidade do Cabo” e se organizaria de forma a tornar viável essa atividade, que poderia ser uma espécie de mutirão permanente. A administração do “MercS”, poderia ser em parte semelhante à de uma cooperativa. Já em alguns detalhes teria que ser adaptado a esse novo objetivo. A criação dessa empresa deve prever o surgimento automático, em cadeia, de outras exatamente iguais, como uma forma de expansão progressiva. Ao ser criado o primeiro MercS como uma plantinha, espera-se o nascimento de muitas outras povoando uma floresta inteira.

15.1 O que é mutirão:

Ajuda gratuita que prestam uns aos outros os trabalhadores, reunindo-se todos os da vizinhança e realizando um trabalho em proveito de um só, que é beneficiado, mas que fica disponível para participar de outros mutirões futuros em proveito dos outros vizinhos que participaram do primeiro mutirão. Esse trabalho pode ser o plantio, a colheita, a construção de uma casa, o melhoramento de uma rua, ou qualquer outro que seja necessário.

15.2 O que é tickets-serviço ou vale-serviço:

Falam os mais velhos, que antigamente havia homens de palavra que assumiam compromissos entregando apenas “um fio do bigode” e era o bastante para que houvesse confiança para o pagamento de dívidas ou empréstimos. Não é necessário voltar a esse tempo. Temos a possibilidade de usarmos “Vales escritos” que representem a disposição dos trabalhadores de prestar serviço em troca de outros serviços noutro momento que estejam necessitando. O controle poderá ser feito pelos próprios associados que estarão participando do “MercS”. A solução poderá ser o uso de “Vales Serviços” padronizados; escritos e anotados em livro pelos próprios participantes do MercS em assembléia geral. Isso poderá ser feita somente uma vez a cada ano ou a cada semestre.

15.3 Como fazer a escrituração dos tickets ou vales serviços?

Regras:

a) Cada vale serviço teria um valor simbólico igual a um real.
b) Cada trabalhador de se associasse ao “MercS” seria avaliado em 12 salários mínimos por ano. Isso justificaria a escrituração de 12 x 151 = 1812 vales serviço por ano. Para evitar o aumento crescente da quantidade de vales em circulação, cada associado somente geraria vales no seu primeiro ano de inclusão no MercS (esse período poderia ser diminuído a partir do teste prático do MercS).
c) Esses 1812 vales serviços de cada trabalhador ficariam em poder do “MercS”, que liberaria em cada mês 151 vales para cada um de acordo com algumas regras que vamos chamar de: R.E.V – Regra de Entrega dos Vales.
d) Cada trabalhador que se desligasse do MercS daria motivo para a anulação dos registros do vales correspondentes a ele.
e) R.E.V. – Regra de Entrega de Vales :
No primeiro mês ao entrar no MercS receberia 151 vales. Nos meses seguintes, para receber os vales do mês o trabalhador teria que ter batido o cartão de ponto, isto é ter se apresentado na “PdeS”- “PRAÇA DE SERVIÇOS” e apresentar os “DquaS”-“documentos de qualidade do Serviço” que seria entregues ao trabalhador por cada pessoa que tivesse usado os seus serviços.

15.4. Outra opção em vez do “vales” poderá ser o

“LIVRO DE CONTAS/CORRENTES”
Em cada troca de serviço seriam registrados os débitos e os créditos. Para início das trocas seria à maneira dos cheques especiais, atribuído um limite de débito para cada participante do MercS. Com o decorrer das trocas cada um usaria serviço na quantidade dos créditos obtidos com sua própria prestação de serviços. Para isso em cada troca de serviço seria emitido e assinado pelo tomador, uma NTS – Nota de Troca de Serviços que ficaria em poder do prestador e que seria registrada no LIVRO DE TROCA DE SERVIÇOS pelo escrivão do livro.

16. O que é “PRAÇA DE SERVIÇO” do MercS?

Seria o local onde os trabalhadores do MercS se encontrariam para oferecer e contratar serviços em troca das “NTS”-“Notas de Troca de Serviços” ou dos “Créditos”.

f) DquaS – Documento de Qualidadade do Serviço:
Para estimular o profissional a estudar as técnicas de sua profissão cada vez mais, seria feita uma avaliação da qualidade do seu serviço, por cada pessoa que o contratasse. E o usuário da prestação do serviço entregaria uma ficha de DquaS indicando com um “ x “ a qualificação (ruim, regular, bom, ótimo). Ou indicado com u x em cada NTS.

17 O que é diversidade de serviços do MercS ?

A fim de permitir uma troca de serviços vantajosa para os participantes do “MercS” seria necessário uma variedade de tipos de serviços que venham a suprir necessidades básicas. Para visualizar as necessidades básicas, para o “MercS”, vamos partir da seguinte relação:

TIPO DE NECESSIDADE BÁSICA OBS. TIPOS
01 Moradia 23
02 Alimentação 11
03 Vestuário 12
04 Higiene Pessoal e da Casa 09
05 Transporte 17
06 Educação 24
07 Laser 11
08 Saúde 12
09 Água, Luz, Gás, ...
10 Apoio administrativo 05

17.1 Relação dos serviços relacionados à moradia:

ÁREA TIPO GERAL TIPO ESPECÍFICO
01 Moradia Arquiteto (téc,sup) Desenhista
02 Topógrafo
03 Tratorista
04 Construtor Pedreiro
05 Armador (ferros p/concreto)
06 Carpinteiro (formas “ )
07 Carpinteiro (telhados)
08 Servente pedreiro
09 Pintor de casas
10 Eletricista
11 Encanador
12 Moradia Marceneiro (portas e portais)
13 Construtor Serralheiro (grades,esquadr.)
14 Marceneiro Marceneiro de móveis
15 Eletrotécnico Técnico em eletrodomésticos
16 Conserto Fogões e Panelas
17 Técnico Eletrônica Técnico TV Rádio
18 Saneamento Limpeza esgotos
19 Abridor de valas
20 Faxineiro de ruas
21 Limpeza urbana
22 Acesso Pavimentador
23 Chaveiro
24

17.2 Relação dos serviços relacionados à alimentação :

ÁREA TIPO GERAL TIPO ESPECÍFICO
01 Alimentação Produtor Pescador
02 Agricultor
03 Criador
04 Atravessador Feirante
05 Açougueiro
06 Peixeiro
07 Leiteiro
08 Cozinha Cozinheiro (a)
09 Pasteleiro (a)
10 Douceiro (a)
11 Merendeiro (a)
12 Garçonete (o)
13
14
15

17.3 Relação dos serviços relacionados ao vestuário :

ÁREA TIPO GERAL TIPO ESPECÍFICO
01 Vestuário Produtor Tecelão / Fiação
02 Costureira
03 Manutenção Conserto de roupas
04 Lavadeira
05 Engomadeira
06 Outros... Sapateiro
07 Conserto máq. De costura
08 Amolador de tesouras
09 Conserto de sombrinhas
10 Bordadeira
11 Fazedora de crochê
12 Mulher rendeira

17.4 Relação dos serviços relacionados à higiene

ÁREA TIPO GERAL TIPO ESPECÍFICO
01 Higiene Higienepessoal Barbeiro
02 Cabeleleiro
03 Esteticista
04 Manicure
05 Higiene Casa Faxineiro (a)
06 Dedetizador
07 Esgotador fossas
08 Limpador Caixas D`agua
09 Jardineiro
10
11
12

17.5 Relação dos serviços relacionados ao transporte :

ÁREA TIPO GERAL TIPO ESPECÍFICO
01 Transporte De pessoas Ciclista
02 Mototaxi
03 Motorista
04 Taxista
05 Perueiro (Kombeiro)
06 De objetos Carregador
07 Carroceiro
08 Carregador de gaz
09 Carregador de armazém
10 Carregador de madeira
11 Manutenção Lavador de carro
12 Mecânico de bicicleta
13 Mecânico de moto
14 Mecânico de automóvel
15 Soldador
16 Lanterneiro
17 Pintor de veículos
18
17.6 Relação dos serviços relacionados á educação :

ÁREA TIPO GERAL TIPO ESPECÍFICO
01 Educação Professor Educação formal
02 Cursos preparatórios
03 Qualificador Cursos capacitação
04 Treinador Aulas práticas
05 Cursos de
06 Capacitação: Mestre de obras
07 Carpintaria
08 Serralheiro/solda
09 Marcenaria
10 Eletricista
11 Encanador
12 Eletrotécnico
13 Eletrônica
14 Culinária
15 Pastelaria/Doceiro
16 Fiador/tecelão/tapeceiro
17 Corte e costura
18 Bordadeira/rendeira
19 Sapateiro
20 Cabeleireiro
21 Esteticista
22 Jardineiro
23 Babá
24 etc

17.7 Relação dos serviços relacionados ao laser :

ÁREA TIPO GERAL TIPO ESPECÍFICO
01 Laser Artes Músico
02 Cantor
03 Artista popular
04 Ator
05 Artesão
06 Pintor quadros
07 etc
08 Esportes Desportista
09 Treinador físico
10 Treinador esportivo
11 etc
12

17.8 Relação dos serviços relacionados à saúde :

ÁREA TIPO GERAL TIPO ESPECÍFICO
01 Saúde Convencional Médico
02 Enfermeiro
03 Aux. enfermagem
04 Agente comunitário saúde
05 odontólogo
06 Téc. Sanitário
07 etc
08 Não convenc. Parteira
09 Raizeiro
10 Téc. Em farmácia viva
11 Babá
12 etc

17.9 Relação dos serviços relacionados água, luz, gas :

ÁREA TIPO GERAL TIPO ESPECÍFICO
01 Água
02 Luz
03 Gaz

17.8 Relação dos serviços relacionados ao apoio administrativo :

ÁREA TIPO GERAL TIPO ESPECÍFICO
01 Apoio Locutor
02 administrativo Vigilante
03 Almoxarife
04 Aux. Escritório
05 Aux. Contábil
06
07
08
09
10
11
12

17.8 Relação de alguns profissionais não relacionados a serviços :

ÁREA TIPO GERAL TIPO ESPECÍFICO
00 Moradia Posse terreno
00 (loteamentos) Corretor
00
00 Materiais de
00 construção Extrativista de areia/barro
00 Oleiro (tijolos/telhas)
00 Idem Formador blocos/nervuras
00 Idem Deposito cimento
00 idem Depósito madeira
00 Alimentos Fornecedores Hortifrutigrangeiros
00 Higiene Práticos em Sabões/ detergentes
00
00
00

(para desenvolvimento seguinte à visão econômica):
Visão socio-política:

01. O que é a organização social?
01.1 A família.
01.1.1 A organização familiar matriarcal.
01.1.2 A organização familiar patriarcal.
01.1.3 A organização familiar atual, o trabalho feminino, a maturidade, o não ao paternalismo oficial.
01.2 A propriedade privada.
01.3 A propriedade jurídica.
01.4 Os bens de uso.
01.5 Os bens de produção (matérias primas, meios de produção).
02. O que é a organização do Estado?
02.1 Os três poderes.
02.2 A autonomia dos poderes.
02.3 A autonomia Municipal, Estadual, Federal.
02.4 Princípios da democracia.
02.5 Formas anômalas: ditadura, oligarquia, aristocracia, etc
02.6 Ética e Política.

Visão jurídica:

01. O que é Direito?
02. Quais as áreas do Direito?
03. O que é pessoa física e pessoa jurídica?
04. O que é “contrato”?
05. O que é empresa privada?
06. O que é empresa estatal e/ou pública?
07. O que são autarquias, fundações, cooperativas, ongs ?
08. O que é entidade sem fins lucrativos ?
09. Como pode ser um “MERCADO DE SERVIÇOS - MercS”?

07/07/2000 – Franklin D. Silva - implantação do (PSF Ministério da Saúde) de Bela Vista

ESTATUTO DO MercS

Modelo de estatuto a título de exemplo:

ESTATUTO DO MercS - MERCADO DE TROCA DE SERVIÇOS

Unidade Bela vista I - Cabo/PE

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duração,

regime jurídico e objetivos.

CAPÍTULO II

Dos sócios, seus direitos e deveres.

CAPÍTULO III

Dos órgãos de direção e fiscalização.

Título I

Da Assembléia Geral

Título II

Da diretoria.

Título III

Do conselho Fiscal.

CAPÍTULO IV

Da auditoria.

CAPÍTULO V

Dos órgãos de coordenação e execução.

CAPÍTULO VI

Das Gerências Financeira e de Contabilidade.

CAPÍTULO VII

Do Patrimonio e da Receita

CAPÍTULO VIII

Do Regime Financeiro.

CAPÍTULO IX

Disposições Gerais e Transitórias.

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duração, regime jurídico e objetivos.

Art. 1º O MercS – Mercado de Troca de Serviços (referido nos artigos seguintes deste estatuto pela sigla MercS) é pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, constituída sob a forma de sociedade civil, com prazo de duração indeterminado, com sede e foro na cidade de Cabo de Santo Agostinho estado de Pernambuco, reger-se-á pelo presente estatuto e pela legislação que lhe for aplicável.

Art. 2º O MercS tem como objetivos:

I - Promover o convívio e a fraternidade humana, o sentido e ação comunitária, a participação e a integração social.

II -Promover e valorizar as pessoas, possibilitar que sejam úteis umas às outras, realizando trabalho voluntário através da troca de serviços, sem relação de emprego, mantendo a perspectiva de desenvolvimento da habilitação profissional.

III – Viabilizar o escambo de serviços pela aplicação das seguintes regras: (vide REGRAS DO MercS)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Nota de Troca de Serviços - NTS

MercS – LIVRO DE TROCAS DE SERVIÇOS

MercS – Mercado de Troca de Serviços

LIVRO DE TROCAS DE SERVIÇOS

NÚMERO no MercS/Data de admissão:

(igual a número da folha do livro) = [01] - __/__/__

Nome do Sócio, Companheiro:

Profissão:

Endereço:

R. n.

Doc.Identidade

n. órg. Obs.:





ENTRADA DE CRÉDITOS

SAÍDA DE CRÉDITOS

(= Serviços Prestados)

(=Serviços Recebidos)

data

*

No

NS

Sócio

tomador

Tipo de serviço

Valor

$

Acumu

lado

data

*

No

NS

Sócio

Prestador

Tipo de serviço

Valor

$

Acumu

lado

Saldo:

Saldo:

Observações:

1. No NS = Número da “NOTA DE TROCA DE SERVIÇOS”

2. * = Rubrica do responsável pelo livro.

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